O voluntariado recomeçou, após um pouco mais de 3 anos de interrupção pandémica. Muitos menos voluntários actualmente no IPO e, como é óbvio, no apoio à Pediatria. O Apoio aos Almoços terminou. Mantêm-se os Apoios ao Lanches e aos Jantares. Para já menos crianças a cada segunda-feira, do que era hábito. O que é bom sinal, se assim continuar. Dá indicações de menos crianças vítimas da doença.
Estamos de começo. Vamos ver, como correm, estes meses de Verão.
Irei
ter aqui algumas reedições. Algumas delas foram tão especiais para mim, que não
tenho, como não republicá-las. Deram-me imenso prazer, ao criar.
Passaram oito anos (28-05-2015) que publiquei no “Pacto Português” este artigo, o qual chamei, na altura, “Patchworks of Music Glued (III)” (que têm a ver com texto, fotografia e música).
Ai se não fosse a tinta, o que seria de mim !
O calor da brisa batia na minha cara à medida que caminhava na praia em direcção ao ocaso. A água de fim de tarde, quase tépida, molhava de quando em vez os meus pés. As pegadas iam desaparecendo à medida que andava. A praia quase deserta. Sons de sirenes de barcos ao fundo. Tonalidades de cor, fora de vulgar. Azuis, cinzentos, pratas... Registei recordações em papel digital, de um fim de tarde que nunca deveria ter sido um monólogo.
Música, do "Pat Metheny Group", extraída do álbum “Secret Story” de Julho 1992, para a etiqueta “Geffen”. A composição “The Longest Summer”, composta por Pat Metheny.
Tão importante aquilo que escrevemos desde os tempos em que somente se faziam desenhos nas cavernas. Mais tarde nasceu o papel. Os primeiros hieróglifos, tanta e tanta coisa, até mesmo o digital de hoje, tem de ter algo que o consiga mostrar.
Tenho dificuldade em passar o tempo, sem ter um sítio onde possa escrever e mostrar o que sinto em relação, à música, à fotografia, às palavras.
Parei por uns tempos, as rúbricas cansaram-me, embora me tenham dado muito gozo criá-las. Agora vai ser ao sabor da pena, sem imposições temporais, afinal, acho que sou livre, e reformado 😊!
Músicas, poesias, fotografias, filmes, livros, artes não consigo passar sem eles, os meus vícios. Tudo de maravilhoso que o Homem criou e que alguém mesquinho vai destruindo !
Cá estou, de novo, na Blogosfera, com a tal “tinta” que nos faz reagir, interagir uns com os outros.
O que seria de nós sem a “tinta” !